"Acho que nunca vou superar"
"Lembro do cheiro do protetor solar que ele usava. Não suporto senti-lo até hoje. Eu tinha 9 anos e treinava natação com ele. Ele passava a mão e o pênis no meu corpo, depois tremia, e eu achava que estava nervoso – não sabia que era uma ejaculação. Demorei a entender o que tinha acontecido, mas aquilo me afetou de várias maneiras. Já mais velha, via minhas amigas tendo todo tipo de experiência, mas eu não tinha coragem nem de beijar um menino – qualquer contato me deixava travada. Tive síndrome do pânico, tomo antidepressivos e tenho medo do escuro até hoje, porque em uma das vezes ele me molestou num quarto escuro. No ano passado, quando o reencontrei no fórum, senti um medo tão grande que não conseguia parar de chorar. Se eu dissesse que é um assunto resolvido, estaria mentindo. Acho que nunca vou superar. É como se fosse uma cicatriz na minha alma." Joanna Maranhão, 21 anos, nadadora (Recife-PE) |
Meu nome é Heloísa, tenho 13 anos e estou participando de um projeto do Instituto Ayrton Senna. O meu objetivo é mostrar para as pessoas(principalmente as crianças) que a Pedofilia é um crime e um dia pode acabar. A Pedofilia não é só com contato fisico mas também um contato "não físico" como a pedofilia na internet.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A coragem de Joanna Maranhão
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Precisamos de mais pessoas como Joanna, que denuncie esses monstros para toda a sociedade. Não é fácil a vitima se expor, por outro lado somente desta maneira, podemos punir os culpados.
ResponderExcluir" Que na maioria das vezes se diz inocente, e que a culpa e da criança".